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05 11 Lima NoticiaCom o objetivo de levantar o debate sobre as questões ambientais que envolvem o setor naval e offshore brasileiro, promovendo interação entre os profissionais dessa área, a Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (SOBENA) promove seu evento bienal, o Seminário de Meio Ambiente Marinho e Eficiência Energética, que está em sua 12° edição.

O seminário contará com a presença de vários especialistas na área, incluindo o professor Emilio Lèbre La Rovere (PPE/COPPE), que se apresentará no primeiro dia de evento, no painel que tratará sobre a Gestão das Emissões de Gases de Efeito Estufa no Setor Petróleo e Gás. O professor falará sobre a Mitigação das Emissões de GEE da E&P e do Refino de Petróleo e Gás Natural no Brasil. O 12° Seminário de Meio Ambiente Marinho e Eficiência Energética acontece nos dias 5 e 6 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro, no Windsor Flórida Hotel, localizado na Rua Ferreira Viana, 81, Flamengo.

Para mais informações sobre o evento, clique AQUI.

 

01-11 OTC NoticiaDe 29 a 31 de outubro, no Centro de Convenções SulAmérica, aconteceu a quinta edição do evento bienal da Offshore Technology Conference (OTC) em parceria do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). A programação OTC Brasil é composta por conferências e uma feira, contando com quatro plenárias, 22 sessões especiais e 40 sessões técnicas, sendo uma ótima oportunidade para profissionais conhecerem novidades, pesquisas e avanços em no ramo da exploração de petróleo no Brasil e no mundo.

Os pesquisadores Silvia Schaffel, Fernanda Westin, Mauricio Hernandez e Emilio Lèbre La Rovere (LIMA/COPPE/UFRJ) publicaram um artigo em que discutem a substituição da energia fóssil pela energia eólica offshore nas atividades de exploração e produção (E&P) no mundo e perspectivas para o Brasil. O artigo apresenta casos de campos concebidos na Noruega para alcançarem elevadas eficiências-carbono, aonde a substituição de combustíveis fósseis pela eletricidade tem potencial para reduções da ordem de 400.000 toneladas de CO2 por ano.

Considerando que o fornecimento de energia para atividades de E&P offshore de Petróleo e Gás no Brasil é fortemente baseado em combustíveis fósseis, há uma expectativa de sinergia entre a geração eólica offshore e a exploração marítima de petróleo e gás no Brasil.

A Offshore Technology Conference (OTC) é onde os profissionais de energia se reúnem para trocar ideias e opiniões para promover o conhecimento científico e técnico de recursos offshore e questões ambientais. Fundada em 1969, a principal conferência da OTC é realizada anualmente em Houston. O evento está entre as 200 maiores feiras realizadas anualmente nos Estados Unidos e entre as 10 maiores reuniões em termos de participação. A OTC é patrocinado por 13 organizações e sociedades do setor, que trabalham em cooperação para desenvolver o programa a cada ano. A OTC também possui duas organizações endossantes e dez organizações de apoio. 

Confira AQUI o artigo apresentado;

Confira AQUI a apresentação dos pesquisadores do Lima no evento.

02 07 Lima NoticiaO Ibama, em parceria com a Iniciativa de Apoio aos Diálogos Setoriais UE-Brasil, realizará nos dias 2 e 3 de julho em Brasília o Workshop Internacional sobre Avaliação de Impactos Ambientais de Complexos Eólicos Offshore.

O objetivo do encontro é receber contribuições de especialistas do Brasil e da Europa para o aprimoramento técnico do Licenciamento Ambiental Federal de Complexos Eólicos Offshore. Representantes da Bélgica, da Alemanha, de Portugal, da Noruega e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estão confirmados.

O Ibama é a instituição com atribuição legal para realizar o Licenciamento Ambiental de Usinas Eólicas Offshore no país. Atualmente o Instituto conduz 4 processos dessa tipologia.

Desde 2017, o Ibama intensifica sua agenda de capacitação e produção de documentos técnicos para orientar o procedimento de licenciamento ambiental.

Ao incorporar as melhores práticas adotadas por países da Europa, líderes mundiais no segmento, o Instituto reforça seu compromisso com o aperfeiçoamento das técnicas de análise a acompanhamento de empreendimentos eólicos offshore.

Data: 2 e 3 de julho de 2019
Local: SCEN Trecho 2, Edifício Sede do Ibama – auditório 1, Brasília (DF). Acesso pela via L4 Norte.

Autoridades Confirmadas:

Eduardo Bim - presidente do Ibama.
Lise Pate - gerente de Programa da Delegação da União Europeia no Brasil.
Thiago Barral - presidente da Empresa de Pesquisa Energética.
Jonathas Trindade - diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama.
Thiago Barral - presidente da Empresa de Pesquisa Energética.

Palestrantes Confirmados:

Teresa Simões Esteves, PhD - Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) de Portugal
Dr. Steven Degraer - Royal Belgian Institute of Natural Sciences (RBINS)
Juliette Leyris, Ph.D - Equinor
Johannes Dimas – Energy & Project Management
Alex Thompson - Department of Energy and Climate Change
Elisângela Medeiros - Empresa de Pesquisa Energética
Eduardo Wagner - Ibama
Sandro Yamamoto - Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeólica)
Bruna Guimarães - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Marcos Fialho - Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres do ICMBio (Cemave)
Mario González - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Rafael Monteiro - Perito Sênior UE - Brasil
Rodrigo Balbueno - Biolaw Consultoria

Para fazer sua inscrição, clique AQUI

05 07 Lima NoticiaNos dias 2 e 3 de julho, foi realizado pelo Ibama, em parceria com a Iniciativa de Apoio aos Diálogos Setoriais UE-Brasil, o Workshop Internacional sobre Avaliação de Impactos Ambientais de Complexos Eólicos Offshore, na sua sede em Brasília.
O Evento teve a participação do LIMA, que foi representado pela aluna de mestrado Bruna Guimarães, que durante a sua apresentação destacou algumas das principais lições aprendidas com o setor de energia eólica offshore internacional, tendo em mente a importância de sempre avaliar e adaptar os conhecimentos obtidos para a realidade brasileira. Além disso, recomendou uma análise combinada do arcabouço legal internacional, das lições aprendidas com outros países, com o setor de petróleo e gás offshore brasileiro e com o setor eólico onshore brasileiro, para que a energia eólica offshore no Brasil seja desenvolvida da maneira mais sustentável possível.
Com relação ao conteúdo do evento, no primeiro dia houve predominância de palestrantes da EU, mais especificamente de Portugal, Reino Unido, Bélgica, Alemanha e Noruega. Os palestrantes expuseram a experiência de seus países com o licenciamento ambiental de empreendimentos eólicos offshore e suas lições aprendidas com a atividade. Ao longo do dia diversos assuntos foram abordados, como legislação, principais impactos ambientais, espécies de interesse, medidas de mitigação adotadas, descomissionamento, entre outros. Além disso, em cumprimento à sua agenda ambiental, o Ibama também apresentou resultados de sua pesquisa a respeito da legislação de países da União Europeia no que se diz respeito à empreendimentos eólicos offshore e declarou que o relatório final está previsto para agosto de 2019.
No segundo dia, o objetivo era conhecer o atual modelo brasileiro de planejamento energético e ouvir especialistas brasileiros sobre o tema. Na parte da tarde, os palestrantes europeus compuseram novamente a mesa para fazer suas recomendações para a situação do setor eólico offshore brasileiro.

Clique AQUI para conferir a apresentação de Bruna Guimarães;

Clique AQUI para acessar a programação do evento

Veja abaixo algumas fotos do evento:

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14 05 Lima Noticia 2O professor Emilio Lèbre La Rovere (coordenador do LIMA/COPPE/UFRJ) concedeu uma entrevista ao portal de notícia Agence France-Presse (AFP), que fez parte de uma matéria intitulada “Santuários da biodiversidade mundial ameaçados no Brasil". A Agence France-Presse é uma agência de notícia francesa, considerada uma das mais prestigiadas no mundo. Fundada em 1835, constitui, ao lado da Associated Press e da Thomson Reuters, um dos três maiores portais de informações do globo.

Confira a matéria, na íntegra:

Rio de Janeiro, 2 Mai 2019 (AFP) - O Brasil abriga mais da metade da biodiversidade do mundo, mas especialistas advertem que santuários ecológicos como a Amazônia ou o Pantanal são ameaçados por grandes grupos econômicos, que encontraram em Jair Bolsonaro e em sua retórica anti-ambientalista um aliado.

Proprietários de terras que cortam árvores centenárias para o plantio de soja, mineiros clandestinos que poluem com mercúrio os rios vitais para as populações nativas ou traficantes de madeira que dizimam espécies preciosas, a biodiversidade sofre no país-continente.

E o perigo aumentou com a chegada ao poder do presidente Bolsonaro, eleito com o apoio do lobby do agronegócio e que prometeu acabar com “o ativismo ecologista xiita”.

“Envia uma mensagem aos agricultores e especialmente às máfias do crime organizado que ocupam as terras”, lamenta Emilio La Rovere, diretor do laboratório de estudos ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O desmatamento, que havia caído drasticamente na Amazônia de 2004 a 2012, voltou a disparar em janeiro: + 54% em relação a janeiro de 2018, segundo a ONG Imazon.

Embora tenha diminuído em fevereiro (-57%) e março (-77%), 268 km2 de floresta desapareceram no primeiro trimestre. Nos últimos 12 meses, o desmatamento aumentou 24%.

“Antes, nós pegávamos nossa comida diretamente das árvores. Agora, precisamos plantar”, lamentou recentemente o indígena Mojtidi Arara, entrevistado pela AFP na Amazônia. Ele teve que caminhar por uma hora na mata para buscar bananas.

Estádios de futebol

“Projetos de leis preocupantes foram apresentados no Parlamento”, diz Andrea Mello, do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

“Um altera o chamado código florestal, com 25 emendas. Uma dessas emendas é extinguir todas as reservas legais. Seria uma área equivalente a três Estados da Bahia”, explica.

A Amazônia tem um número impressionante de espécies: 40.000 plantas, 3.000 peixes de água doce, quase 1.300 aves, 370 répteis.

É um dos últimos refúgios do rei das florestas latino-americanas, a onça pintada, mas também do boto-cor-de-rosa, ameaçados de extinção.

E continua revelando muitos segredos: em 20 anos, 2.200 novas espécies de plantas e vertebrados foram descobertos na zona.

Ainda assim, são superfícies calculadas em “campos de futebol” que desaparecem todos os dias na Amazônia. Essas áreas desmatadas são 80% ocupadas por pastagens, segundo a organização WWF.

Em muitos casos, recém-chegados simplesmente ocupam as terras – incluindo áreas de reservas indígenas e de parques nacionais – com algumas vacas, o suficiente para obter a certificação de “terra produtivas”, que permite a revenda em dez anos.

“Esta é a principal força por trás do fenômeno do desmatamento neste novo ‘Velho Oeste’ selvagem”, diz La Rovere.

No entanto, o Brasil “tem uma superfície de terras cultiváveis suficiente para aumentar a produção até o final do século sem a necessidade de tocar em um hectare de floresta”, defende.

Além disso, o desmatamento contamina os ecossistemas aquáticos e contribui para a mudança climática, emitindo milhões de toneladas de carbono na atmosfera.

Pantanal e Mata Atlântica

Menos famoso no exterior, o Pantanal (centro-oeste) é outro grande santuário de biodiversidade frágil, que possui a maior concentração de vida selvagem da América do Sul e mais de 665 espécies de aves.

O cilo de inundações que cobrem esta imensa planície todos os anos favorece a migração de espécies e a proliferação de peixes, aves, répteis e plantas.

A onça-pintada, a ariranha, a arara-azul, mas também o jacaré ou o grande tuiuiú são as atrações ecoturísticas da região.

Aqui também a biodiversidade está em perigo: desmatamento e erosão do solo, pesticidas dos cultivos de soja, pesca excessiva, represas hidrelétricas que interrompem o delicado ciclo hidráulico, a mineração e a poluição, a caça furtiva e o turismo descontrolado.

Finalmente, a Mata Atlântica é outro grande complexo de ecossistemas de florestas exuberantes que se estende ao longo do litoral de mais de 100.000 km2, de Natal, no norte, até o sul do país, e encontrado mesmo no coração do Rio de Janeiro.

Ao contrário da Amazônia, a vegetação atlântica vem sofrendo a intervenção do homem desde a colonização, depois com plantações de cana de açúcar e café, seguidas pela fragmentação com a urbanização progressiva do litoral.

“Hoje, 20% da floresta amazônica foi desmatada, mas apenas 15% da floresta atlântica sobrevive”, diz La Rovere.

Mas a medida que a Mata Atlântica é reflorestada, espécies em perigo de extinção como o mico-leão-dourado, vão se recuperando.

Por isso é importante continuar o esforço feito principalmente pelos “estados (mais ricos) do Sudeste.

Fonte: https://www.afp.com


A matéria também foi exibida em outros portais de informações:

Isto É - (02/05) - Santuários da biodiversidade mundial ameaçados no Brasil 

Destak Jornal - (02/05) - Santuários da biodiversidade mundial ameaçados no Brasil  

Dom Total - (02/05) - Santuários da biodiversidade mundial ameaçados no Brasil  

UOL Notícias - (02/05) - Santuários da biodiversidade mundial ameaçados no Brasil

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