News


05 06 Lima Noticia poscovid-2Como parte das ações que marcaram a semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, o professor Emilio La Rovere, coordenador do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente e do CentroClima da COPPE/UFRJ, concedeu uma entrevista para a Câmara de Comércio França-Brasil sob o tema "Transição energética, investimentos em tecnologias disruptivas sustentáveis e parcerias estratégicas: quais os desafios e as possíveis ações no pós-COVID?". Inicialmente, Emilio apresenta os laboratórios que coordena, LIMA e Centro Clima, falando um pouco mais sobre as atuações que unem duas responsáveis por um trabalho importante e necessário nas áreas que representam.

Ao ser questionado sobre o tema, considerando os impactos da pandemia, a necessidade das transições ecológicas e energéticas e seu potencial de transformação, o professor destaca que "temos a curto e médio prazos os graves impactos de uma recessão de grandes proporções, sobre o emprego, a renda, as finanças públicas, além da terrível perda de vidas prematuramente devido à pandemia". Logo, os desafios surgem no que se refere a uma diminuição nos investimentos em tecnologias sustentáveis, que por vezes requerem valores iniciais mais altos, além do crescimento do trabalho remoto. Mas, para o professor, "o maior desafio está na conscientização da sociedade e sua educação para a sustentabilidade”. Dessa forma, será primordial encontrar apoios financeiros inovadores para possibilitar o caminho até uma economia mais sustentável, para que não se perca de vista esse objetivo. 

Por fim, no que se refere ao Brasil, La Rovere destaca "o maior desafio permanece sendo o de enfrentar de forma mais eficaz a pandemia e minimizar o número de mortes causadas por ela". Em seguida, será preciso criar um Plano de Retomada do desenvolvimento, levando em conta a noção de sustentabilidade, para eliminar os déficits da nossa infraestutura. Por fim, o professor ressalta que referente ao papel dos meios de comunicação, "ações valem mais do que palavras". A mídia precisa atuar difundindo as boas práticas ambientais que se tornam cada vez mais necessárias e urgentes de serem abordadas. 

Clique AQUI e confira a entrevista completa. 

Topo