O Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente (LIMA) do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ, sob a coordenação do professor Emílio Lèbre La Rovere, desenvolveu uma metodologia inovadora para determinar a vulnerabilidade ambiental de áreas sedimentares às atividades de petróleo.
Essa abordagem visa aprimorar o processo de licenciamento ambiental, fornecendo uma avaliação mais precisa dos impactos potenciais das operações petrolíferas em diferentes regiões. A participação do LIMA e do professor Emílio destaca o compromisso da Coppe/UFRJ em promover práticas sustentáveis e soluções tecnológicas avançadas no setor energético.
O referente estudo gerou artigo publicado em dezembro de 2024 na revista Impact Assessment and Project Appraisal, da Associação Internacional de Investigação de Impacto (IAIA na sigla em inglês), liderado pela pesquisadora do Lima/Coppe, Jacqueline Mariano, que também é professora colaboradora de Escola Politécnica da UFRJ. Também assinam o artigo, o professor Emilio La Rovere; o pesquisador do Lima, Maurício Hernández; os pesquisadores do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) do Programa de Engenharia Civil da Coppe, Adriano de Oliveira Vasconcelos e Patricia Mamede da Silva; e o professor e coordenador do Lamce, Luiz Landau.
Com foco na Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), o artigo tem como propósito melhorar a segurança dos investidores na indústria do petróleo e conferir transparência e confiabilidade ao seu processo de licenciamento. A aplicação da metodologia na bacia do Solimões sugere que ela é adequada às características estratégicas e ao nível de detalhamento exigido pelas AAEs para sua aplicação à exploração de petróleo.
De acordo com os pesquisadores da Coppe, os mapas de vulnerabilidade gerados pela metodologia podem também indicar as potenciais consequências ambientais das parcerias público-privadas (PPPs) de licenciamento de upstream nas áreas avaliadas.Por isso, os pesquisadores afirmam que a metodologia proposta é uma ferramenta de apoio ao processo de definição de áreas de interesse exploratório para as futuras rodadas de licitação promovidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Fonte: Planeta COPPE